A Trajetos de Escrita
Essa é uma newsletter em que compartilho os bastidores do meu processo criativo enquanto escritora, pesquisadora e professora de escrita.
Escrevo sobre o que me move, pode ser um livro, um filme ou um passeio pela minha cidade. Também uso esse espaço para falar sobre criatividade e as reflexões que acompanham meus projetos de escrita.
Criada originalmente na plataforma Tinyletter em 2016, a Trajetos de Escrita migrou para a Substack em 2022, quando se tornou uma publicação (sempre que dá) quinzenal.
Todo conteúdo é de acesso gratuito, mas você pode apoiar meu trabalho recomendando e compartilhando a Trajetos de Escrita em suas redes.
Quem escreve
Minha história com a leitura e a escrita começou no chão, sentada na sala com minha mãe me ensinando a juntar as sílabas e a imaginar o que será que as histórias dos gibis contavam.
Ainda hoje escolho me relacionar com a criatividade e a escrita nesse lugar, mais banal e cotidiano, fora de um ideal rebuscado de genialidade e alta literatura.
Comecei a me afirmar como escritora à frente da coordenação da Mulheres que Escrevem, iniciativa literária fundada em 2015 com o objetivo de apoiar escritoras brasileiras e contribuir para a democratização do acesso à literatura.
Mas, antes de criar a MQE, colaborei para a Capitolina, escrevi para diversas revistas virtuais e físicas, tive inúmeros blogs desde a adolescência, ou seja, já tem mais de vinte anos que escrever faz parte de quem eu sou.
Foi também a partir da MQE que descobri uma grande paixão: oferecer oficinas e laboratórios criativos. Em 2018, à convite de Heloisa Teixeira, realizei junto com minha parceirinha Estela Rosa uma residência criativa no Laboratório da Palavra no PACC-UFRJ e desde então venho criando e mediando diferentes oficinas e laboratórios para ler e escrever de forma coletiva.
Agora, chegando aos 34, faço doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na Puc-Rio, coordeno e medio mensalmente o Laboratório de Escrita Recorrente, além de oferecer serviços de cuidados com o texto, desde mentorias criativas até copidesque e revisão.
Essa é a Taís-CNPJ, uma parte importante mas não tudo que eu sou.
No chão da sala em que escrevo também tem espaço para brincar, falar muita besteira com meus amores, ter opiniões controversas, fazer feira e comprar flores, bater pernas pela Tijuca, ir à praia com meu pai, e muito mais que não cabe aqui mas faz a vida valer a pena.
Para compartilhar também o que ficar de fora do CNPJ, criei a Trajetos de Escrita uma newsletter (sempre que dá) quinzenal em que escrevo sobre os bastidores, caminhos e influências dos meus processos criativos.